segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Perdeu mano, perdeu!

Mais uma vítima fatal da violência urbana. Indignado? Sim, claro. Não se pode achar natural a morte de um jovem de dezenove anos, jogador de futebol, com um futuro pela frente – clichê dizer isso de futuro. Clichês ditos nascem de ações-clichê. A violência está dando tapas em nossas caras todos os dias e dizendo: perdeu! Sinto-me como em uma guerra em que soldados de duas forças se atacam sem saber os motivos. Entretanto, os motivos são óbvios; de um lado os que vivem uma vida certa (trabalhando, estudando e vivendo em seus mundos), de outro, a vida não tão certa, daqueles que não se conformam com sua situação e revoltados, atiram contra a vida. Matam, porque querem morrer, para não ter que ver a “felicidade” dos outros que têm uma vida “normal”. Complexo: de quem é a culpa? Enquanto não se conclui, ficamos assim: perdeu mano, perdeu!